O uso de “fancams” para edições de deepfake e os desafios no combate ao conteúdo ilegal
Os casos de deepfake aumentaram 80% nos últimos dois anos na Coreia do Sul, com um crescimento alarmante na criação de conteúdos manipulados e abusivos. Entre 2020 e junho de 2024, o Centro de Apoio a Vítimas de Crimes Sexuais Digitais recebeu impressionantes 938.651 solicitações para remoção de conteúdo ilegal, como deepfakes e imagens sexualmente abusivas. No entanto, 269.917 desses casos, representando cerca de 29%, permanecem sem solução, revelando uma falha significativa na resposta a essas ocorrências.
A crescente popularidade de vídeos “fancam” no universo K-pop, que originalmente visavam atrair novos fãs, tem sido distorcida por edições de deepfake não autorizadas. Agências renomadas, como JYP Entertainment e YG Entertainment, tomaram medidas legais contra a vitimização de seus artistas. Além disso, até mesmo indivíduos comuns, como professores, foram alvo de manipulações e difusão de fotos em grupos de bate-papo online. A falta de pessoal suficiente e a necessidade de regulamentações mais rígidas são questões prementes. Especialistas e legisladores estão pressionando por regras mais severas, incluindo multas e suspensões de serviços para plataformas que não removem conteúdos ilegais de forma eficaz.
Créditos: Daum