Grupo feminino envia notificações à agência, expondo suposta negligência e quebra de confiança. A saída da HYBE é uma possibilidade concreta?
O grupo NewJeans, um dos maiores destaques da geração atual do K-pop, deu um passo drástico no embate com sua agência, ADOR, e a empresa-mãe, HYBE. Em 13 de novembro de 2024, o grupo enviou uma notificação formal à agência, destacando seis exigências para resolver questões que, segundo elas, minaram completamente a confiança entre ambas as partes. Entre as demandas, estão alegações de negligência, desprezo pelas conquistas do grupo e a falta de ação diante de ataques sofridos por uma das integrantes. Caso as exigências não sejam cumpridas em 14 dias, NewJeans pretende encerrar seus contratos exclusivos com a agência, intensificando a crise em torno da HYBE.
A notificação foi divulgada pelo Channel A e aponta reclamações graves, como o descaso da HYBE ao lidar com comentários desrespeitosos de um gerente de outra subsidiária sobre a integrante Hanni e declarações minimizando o sucesso do grupo por parte do diretor de relações públicas da empresa. Além disso, o grupo expressou frustração com a circulação não autorizada de materiais pré-debut, alegações de manipulação de rankings que prejudicaram sua imagem e perdas criativas relacionadas a conflitos com o diretor Shin Woo Seok.
Tensões internas e impacto na indústria
Este caso é o mais recente de uma série de escândalos envolvendo NewJeans, ADOR e a HYBE, com episódios de desgaste visíveis desde o início do ano. Um relatório vazado durante uma auditoria da Assembleia Nacional, em outubro, revelou que a HYBE possuía planos estratégicos para reposicionar outros grupos como LE SSERAFIM e ILLIT no topo do cenário da quarta geração, deixando NewJeans em segundo plano. Isso gerou acusações de traição contra o grupo e minou ainda mais a confiança interna.
Com o prazo das exigências se aproximando, analistas legais acreditam que a quebra de confiança alegada por NewJeans pode ser decisiva para encerrar os contratos em caso de disputa judicial. Especialistas também destacam que a proteção de menores, no contexto das integrantes do grupo, pode agravar a posição da HYBE diante do público e da indústria.
Enquanto isso, a recente venda de ações da ex-CEO da ADOR, Min Hee Jin, alimenta ainda mais o drama em torno da HYBE, potencialmente resultando em uma batalha legal multimilionária.
Fonte: ilyo