Em uma coletiva de imprensa realizada na cidade de Sejong nesta segunda (04), o Ministro da Cultura sul-coreano, Park Bo Gyoon, falou sobre diversos tópicos, entre eles o serviço militar do BTS.
Este foi o primeiro encontro de Park, escolhido como Ministro pelo novo Presidente Yoon Suk Yeol e ocupante do cargo há apenas 50 dias, com a imprensa. Na ocasião, repórteres presentes perguntaram sua opinião sobre a possibilidade dos membros do BTS serem dispensados do serviço militar e também sobre o futuro da Cheong Wa Dae (também conhecida como Casa Azul), antiga sede do governo até o início do mandato de Yoon.
O Ministro Park destacou que o serviço militar é uma obrigação solene e que reconhece a contribuição do BTS para a promoção da cultura coreana e a elevação da reputação do país pelo mundo. Pela lei atual, artistas que nos ramos da chamada “alta cultura” são dispensados de servir, mas o país até hoje não chegou a um consenso sobre estender o privilégio para artistas de k-pop. Nas palavras do Ministro: “Temos que abordar a disparidade entre arte clássica e popular. Acredito que a opinião pública é de máxima importância para tomar esta decisão“.
Uma pesquisa feita pelo Realmeter em abril deste ano perguntou se os cidadãos sul-coreanos concordavam que o grupo deveria ter uma forma “alternativa” de serviço militar. Mais de 60% dos entrevistados responderam que sim, mas apenas cerca de 500 pessoas aceitaram opinar sobre a pesquisa, o que representou 6,3% de todos dos quase 8000 que foram consultados.
Até o momento, os membros do grupo puderam adiar seus alistamentos até completarem 30 anos sob a apelidada “Lei BTS”. Porém, Jin atingirá esta idade em dezembro e poderá ter que iniciar seu serviço militar até a data.