E cá estamos nós, chegando ao fim de abril, que particularmente durou uma eternidade e nos trouxe pensamentos positivos, negativos e neutros, mas uma boa dose de conteúdo e músicas maravilhosas, concorda?

Nós do Portal Kpop Brasil estamos de volta com o post mensal indicando personalidades, seriados, filmes, atores, cantores, grupos, produtos, aplicativos ou canais para que você possa terminar o mês conhecendo algo que talvez você nem fazia ideia de que existia. E se você ainda não conferiu o post do mês de março, quando terminar esse, clique aqui para dar uma bisbilhotada.


O filme de zumbis, Train to Busan

Como boa k-popper e stan de praticamente tudo que é relacionado à Coreia do Sul, eu definitivamente recomendamos esse final de mês Train to Busan (ou Invasão Zumbi, como vocês preferirem)!

Train to Busan, mais conhecido em terras brasileiras como: Invasão Zumbi, foi uma grata surpresa, porque vejam bem, eu não gosto muito de filmes com a temática de zumbi pelo simples fato que: já deu! E não é que Train to Busan revolucionou o gênero ou algo do tipo, mas eu me diverti.

Antes de tudo, eu já aviso que vocês não precisam esperar um filme de terror, porque Train to Busan não vai te deixar sem dormir a noite ou com trauma de trens, mas tem uns bons sustos ao longo do filme. Alguns desses sustos se deve ao que eu mais gostei no filme: a construção narrativa. Vejam bem, esta é uma história de zumbis, tem algumas coisas que você simplesmente sabe que vai acontecer, mas eu vou admitir que muitas vezes eu fiquei sentada na ponta da poltrona e com os ombros tensos, preocupada com o rumo da trama. Minha gastrite até atacou!

Dica para vocês: Se vocês não tiverem problema com legenda, tentem assistir o filme legendado, eu acho que acrescenta muito à experiência, porque os coreanos tem um jeito bem peculiar de se expressar através da fala, e isso infelizmente se perde na dublagem.

– Amanda Lourenço


Se você gosta de ler, a trilogia Millennium é pra você

A minha indicação deste mês sai um pouco do mundo asiático e passeia pela Europa, mais precisamente a Suécia. Saindo da música e dos filmes, eu vou indicar uma trilogia que mistura drama e suspense policial, que foca em temas como violência física, verbal e sexual. A obra em questão? A Trilogia Millennium.

A obra foi escrita pelo jornalista sueco, Stieg Larsson. Sua musa, se podemos assim chamar, Lisbeth foi uma homenagem a uma moça vítima de estupro coletivo. Crime este que ele presenciou enquanto jovem.

A cada volume a história de Lisbeth se intensifica. Personagem forte, que aprendeu desde pequena a se impor e lutar por si mesma, ela é uma heroína (com ares de anti-heroína) apaixonante.

Voltado para expor a cada capitulo a violência contra a mulher, Larsson usa a ficção para encaixar dados e fatos reais da realidade vivida por mulheres em seu país. Sem ser machista, maçante ou/e grosseiro, ele pontua de forma clara e objetiva momentos por quais inúmeras mulheres do mundo já estiveram.

Organize seu tempo e divirta-se, porque “Os Homens não Amavam as Mulheres”, enquanto “A menina que Brincava com Fogo” alcançava a realeza e se tornava “A Rainha do Castelo de Ar”.

– Ana Paula Tinoco


A obra de arte Old Boy!

Confesso que até alguns anos atrás se alguém me perguntasse um filme legal para indicar, eu com toda certeza teria na ponta da língua Old Boy (Oldeuboi). Um filme que certamente me marcou profundamente com sua genialidade, e também um dos primeiros filmes coreanos que assisti em toda a minha existência, e que me fez abrir os olhos para apreciar outras obras de artes que surgiram no meio do caminho.

Mas por que digo que Old Boy (Oldeuboi) é uma verdadeira obra de arte? Primeiramente porque assim como inúmeros filmes incríveis do cinema coreano, esse te deixa de queixo caído principalmente com o desfecho, além de provocar um pouquinho de incômodo, se você é um ser humano normal, e de atiçar sua curiosidade. As atuações são impecáveis, assim como a ambientação e o desenvolvimento dos personagens.

Aqui vai uma prévia da sinopse: Old Boy (Oldeuboi) é um filme sul-coreano que estreou em 2003 e envolve mistério, suspense, drama e ação, dirigido por Park Chan-wook, baseado no mangá japonês de mesmo nome escrita por Nobuaki Minegishi e Garon Tsuchiya.

O filme segue a história de Oh Dae-su, que fica trancado num quarto de hotel por 15 anos sem saber o motivo de seu rapto. Quando finalmente é libertado, Dae-su se vê preso numa rede de conspiração e violência. Sua busca por vingança acaba se entrelaçando com um romance quando se apaixona por uma atraente chef de sushis. Old Boy (Oldeuboi) é o segundo filme da Trilogia da Vingança de Park Chan-wook. O primeiro é Boksuneun naui geot (2002) e o terceiro é Chinjeolhan geumjassi (2005).

Mas não confunda, existe um remake americano, dirigido por Spike Lee em 2013, que é um dos diretores que mais admiro, mas que não chega aos pés da obra prima que é a versão original coreana. Na realidade, enxergo esse remake com certa vergonha.

A versão original, de 2003, tem uma avaliação de 8,4 no IMDb, o filme coreano com maior avaliação no site até Parasita ser lançado em 2019.

Maju Rivelo


APink, uma das girl groups mais icônicas, comemora 10 anos

No dia 19 de abril a lendária girl group APink, da Play M Entertainment, completou 10 anos desde seu debut.

Depois de ter passado da maldição dos 7 anos, o grupo permanece firme e forte sem rumores de disband. Apesar do ultimo grande lançamento ter sido em 2017, desde então APink vem fazendo concertos e aparições como o Pink Space em 2018, Pink Collection: Red and White e Apink Japan Live Pink Collection em 2019 e o Welcome to Pink World e Pink Of The Year em 2020.

Nestes 10 anos de carreira Apink continua com a mesma formação, Chorong, Bomi, Eunji, NaEun, NamJoo e Hayoung, lançando grandes sucessos como I’m so sick, Mr. Chu, NoNoNo e muitos outros!

E para comemorar, APink voltou com seu single especial “Thank You”, para os fãs comemorarem com elas o aniversário de 10 anos do grupo. O single é uma alegre faixa pop de ritmo médio, complementada com um sintetizador brilhante e os vocais doces das integrantes. As letras celebram uma longa e amorosa relação entre as meninas e seus fãs, refletindo sobre as memórias e expressando gratidão aos fãs por sua lealdade ao longo dos anos.

– Sthefany Toso