Gênero: Fantasia, Romance, Ficção científica | Episódios: 16 | Emissora:  SBS TV e Netflix | Estreia: 17/04/2020

ENREDO: 

“O Rei Eterno” é um dorama da SBS TV e Netflix, escrito por ninguém menos, ninguém mais que Kim Eun-sook, responsável por vários dramas de sucesso como On Air, Secret Garden, A Gentleman’s Dignity, The Heirs, Descendants of the Sun, Guardian: The Lonely and Great God e Mr. Sunshine. E conta a história de um rei que descobre uma passagem secreta para um universo paralelo.

Protagonizado por Lee Min-ho, como Lee Gon, e Kim Go-Eun como Jung Tae-eul, é uma história de romance água com açúcar, mas coberto de fantasia e ficção científica, do jeitinho que muita gente adora.

Alerta de Spoiler

Caso você ainda não tenha assistido ao dorama e odeia spoilers, é melhor parar a leitura por aqui e retornar após assistir!

Começo dizendo que se você é fã de romance água e doce, adora uma história que envolve ficção científica e fantasia, esse é certamente um drama que você precisa de fato assistir.

Confesso que no primeiro episódio fiquei um tanto quanto perdida, pois se inicia mostrando a traição de Lee Rim, que mata o próprio irmão, Rei da Coreia do Sul, e tentando assassinar também Lee Gon, quando criança, mas falha nessa parte pois um misterioso homem o salva, deixando caído um crachá com a foto e nome da nossa protagonista, Jung Tae-eul.

Desde então Lee Gon criança, cresce procurando a quem pertence aquele crachá, mas nunca a encontra no Reino da Coreia do Sul, e quando resolve dar uma volta com seu cavalo pelo bambuzal, acaba ativando uma passagem secreta que o leva para República da Coreia, e bom, por sorte do destino, Jung que estava no trânsito indo para a delegacia avista um pequeno alvoroço na rua, uma vez que um belo homem, saído de filmes de conto de fadas se encontra com um cavalo em meio a grande Seul. Lá ela o pede para descer do cavalo, o leva até a delegacia já que ele não mostra seus documentos (ele alega não precisar por ser rei), e começa todo o desenrolar da história, que te faz ficar de olhos pegrados na telinha para coletar todas as informações que vão surgindo episódio após episódio.

Aparentemente Lee Gon já entendeu exatamente onde se encontrava, mas precisa fazer com que Tae-eul acredite na história dele, o que leva um pouco de tempo, mas quando ela entende que toda as histórias dita por ele de universo paralelo são reais, ela não tem dúvidas.

Certo, a história não é apenas baseada no romance entre os protagonistas, que sinceramente é muito bem desenvolvida, mas também envolve o tio traidor que na noite da traição em 1994 conseguiu metade de um instrumento que o faz abrir os portais para o mundo paralelo, naquela noite o Lee Gon criança também consegue a metade, e por isso tem o poder de também abrir o portal.

Lee Rim, que após matar o próprio irmão, foge para a República da Coreia do Sul, bola todo um plano para conseguir a outra metade do instrumento, e como parte disso acaba levando pessoas do Reino para a República e vice versa, chega uma hora que você fica um tanto quanto perdida sem saber se determinada pessoa está realmente em seu mundo ou no outro servindo ao traidor.

Como toda a questão gira em torno do adereço, a busca incansável de Lee Gon é conseguir retornar para 1994 e pegar então seu tio, além de reconquistar o instrumento para finalmente ter paz e o controle dos portais do mundo. O final é um tanto quanto óbvio, certo? Sim, ele consegue capturar o traidor, consegue todo o instrumento e ainda fica com a mocinha.

OPINIÃO:

Sou completamente apaixonada por histórias que abordam realidades paralelas, não é atoa que meu seriado favorito é Doctor Who, que vira e volta apresenta esse tipo de história em alguns episódios.

Acredito que a história do dorama foi muito bem desenvolvida, sem deixar nenhuma ponta solta no último episódio, e que Lee Gon, é o típico herói que a gente consegue torcer do início ao fim, sem pegar ranço por ser extremamente sensato. Além dele, a Jung Tae-eul, é a mocinha que não é estúpida e não precisa de um homem para salvá-la de fato, mesmo que o amado faça esse papel algumas vezes tão bem. Ela é forte, inteligente e nem um pouco boba.

Todos os personagens principais te faz despertar um tipo de sentimento, seja ele empatia ou desejo de ver pagar pelos crimes e pecados. Os que mais me conquistaram foram o Jo Eun-Seob, classificado como a espada indestrutível do rei e Kang Shin-jae, que descobre apenas próximo do final que não pertence a República da Coreia do Sul e sim ao Reino, e foi parar lá quando criança.
É uma excelente história para rir, chorar e passar o tempo, principalmente o tempo em que estamos vivendo onde precisamos tanto de esperança para suportar os problemas.

RKB PONTUAÇÃO: ★★★★★

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