Artista e empresário foi membro do grupo de K-pop Big Bang e respondia a nove acusações
O ex-membro do grupo de K-pop Big Bang, Lee Seung Hyun, mais conhecido como Seungri, foi condenado nesta quinta-feira a três anos de prisão na Coreia do Sul. O artista de 30 anos respondia a nove acusações, e foi considerado culpado em todas elas. Entre os crimes, mediação de prostituição, participação em jogos de azar e violação de transações de câmbio. O cantor também foi condenado a pagar 1,15 bilhão de won em multas, o equivalente a US$ 1 milhão.
Seungri é suspeito de solicitar prostituição ao menos 29 vezes entre setembro de 2015 e janeiro de 2016 para investidores estrangeiros. Ele também foi denunciado por administra ilegalmente a boate Burning Sun como um restaurante, revertendo os lucros para uso pessoal e jogos em Las Vegas.
— É difícil conceber que o réu não sabia dos pagamentos financeiros pagos às mulheres por sexo. Parece que ele praticava prostituição sexual sistemática — disse o juiz Hwang Min-je durante o julgamento.
O cantor deixou o grupo Big Bang no dia 11 de março de 2019 e anunciou seu afastamento da indústria do entretenimento, um dia após o escândalo, que ganhou o nome da boate. A agência que gerenciava sua carreira chegou a sofrer uma queda de até 15,6% nas ações à época.
Seungri debutou em agosto de 2006 junto com os outros membros, G-Dragon, T.O.P, Taeyang e Daesung. O escândalo ocorreu pouco antes dele ingressar no serviço militar, uma obrigação para todo os homens sul-coreanos.