Nesta quinta-feira, dia 09 de Fevereiro, o Tribunal de apelação requerido pela defesa de Kim Himchan manteve a sentença de 10 meses de prisão a qual foi originalmente condenado em fevereiro de 2021.
Kim foi considerado culpado por assédio sexual e por tocar uma mulher de forma inapropriada em 2018. Além da prisão, o ex-cantor também terá que cumprir 40 horas de tratamento contra violência sexual. A defesa apelou da sentença alegando que houveram mal-entendidos e que ambas as partes tinham sentimentos uma pela outra, o que implicaria que houve consentimento.
Mas na época da investigação a polícia afirmou que havia encontrado indícios suficientes para acusá-lo e levar o caso à Justiça, o tribunal também considerou haver material o bastante para condená-lo. “De acordo com as provas examinadas, o depoimento da vítima é confiável e confirma os fatos acusados”, avaliou o magistrado. “Por esse motivo, o réu é considerado culpado pelos fatos denunciados”.
Durante o processo, o artista se envolveu em outro caso controverso. Apenas três dias após ter lançado a música “Reason of my life”, Himchan foi acusado de dirigir alcoolizado e acabou interrompendo as promoções do trabalho novo. Em fevereiro de 2019, a agência TS Entertainment anunciou o fim do contrato com os membros do B.A.P., em que Himchan fazia parte desde 2012, e o encerramento das atividades do grupo.
Kim admitiu as acusações durante o julgamento de apelação ocorrido em abril de 2022. Apesar de considerar este fator, a corte declarou que a sentença era necessária porque não se podia esquecer o dano causado à saúde mental da vítima e nem o fato dela pedir uma punição severa. Além disso, a prisão também é necessária para a ressocialização do infrator.
O caso de 2018 não é o único ao qual Kim foi envolvido. Ele também foi acusado de apalpar duas mulheres em um bar em Yongsan, no centro de Seul, em abril de 2022.